quarta-feira, 30 de maio de 2012

Gestando Baturité II





    A 21 de outubro de 1739, tornou outro chefe Índio, este já batizado, o Cacique da Tribo Jenipapo, Miguel da Silva Cardoso, peticionar ao Governador de Pernambuco Henriques Lins Pereira Freire um Missionário próprio para seu aldeamento. O Governador mandou que eles se juntassem aos Índios Canindés,  pois falavam a mesma língua e eram aparentados. Assim  reunidos, estiveram no Banabuiú, no Tabuleiro da Areia e no saco da serra da Palma, ao sul da bacia do açude Cedro, do atual município de Quixadá. Só mais tarde deslocaram-se para um ambiente definitivo no sítio ‘comum’, hoje Tijuca, nas fraldas da serra de Baturité. Trouxeram uma pequena Imagem de Nossa Senhora da Palma que, teriam encontrado no saco da serra da Palma, na Fazenda Padre. Conta-se que a referida Imagem teria sido de um sacerdote muito virtuoso, o Missionário de Olinda,  trucidado pelos Índios anos antes. Todas essas ações foram chefiadas pelo Cacique Jenipapo e portanto considerado o Fundador da ‘Aldeia Comum’. Esta  deu origem mais tarde a Vila Real de Monte Mor o Novo d’América. O Ouvidor Mor Victoriano Soares Barbosa que instalou a Vila  a 14 de Abril de 1764, nomeou o Cacique Miguel da Silva Cardoso, então aos 57 anos de idade, Capitão Mor da nova Vila Real.
Por Maninho Taveira
taveiramaninho@hotmail.com

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