A 21 de outubro de
1739, tornou outro chefe Índio, este já batizado, o Cacique da Tribo Jenipapo,
Miguel da Silva Cardoso, peticionar ao Governador de Pernambuco Henriques Lins
Pereira Freire um Missionário próprio para seu aldeamento. O Governador mandou
que eles se juntassem aos Índios Canindés,
pois falavam a mesma língua e eram aparentados. Assim reunidos, estiveram no Banabuiú, no Tabuleiro
da Areia e no saco da serra da Palma, ao sul da bacia do açude Cedro, do atual
município de Quixadá. Só mais tarde deslocaram-se para um ambiente definitivo
no sítio ‘comum’, hoje Tijuca, nas fraldas da serra de Baturité. Trouxeram uma
pequena Imagem de Nossa Senhora da Palma que, teriam encontrado no saco da
serra da Palma, na Fazenda Padre. Conta-se que a referida Imagem teria sido de
um sacerdote muito virtuoso, o Missionário de Olinda, trucidado pelos Índios anos antes. Todas essas
ações foram chefiadas pelo Cacique Jenipapo e portanto considerado o Fundador
da ‘Aldeia Comum’. Esta deu origem mais
tarde a Vila Real de Monte Mor o Novo d’América. O Ouvidor Mor Victoriano Soares
Barbosa que instalou a Vila a 14 de Abril de
1764, nomeou o Cacique Miguel da Silva Cardoso, então aos 57 anos de idade,
Capitão Mor da nova Vila Real.
Por Maninho Taveira
taveiramaninho@hotmail.com
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